Conforme as medidas de isolamento social se prolongam, as vidas profissionais e pessoais dos trabalhadores em home office entram em fusão. De acordo com nosso recente relatório “Como o Covid-19 mudou a forma das pessoas trabalharem“, quase 30% (28%) dos brasileiros admitiram estar acessando mais conteúdo adulto depois que passaram a trabalhar em casa. Destes, 38% dizem usar dispositivo que usam no trabalho para acessar esse tipo de conteúdo.
O ‘novo normal’ que estes trabalhadores estão enfrentando já começou a impactar suas vidas: quatro em cada dez disseram estar trabalhando mais do que antes. Na mesma proporção, 41% dos entrevistados aumentaram o tempo gasto com atividades pessoais. Essa mudança, em particular, pode ter ocorrido porque não gastam mais tempo no trânsito ou em viagens como antes.
O relatório revelou ainda que está difícil separar as atividades pessoais das profissionais, especialmente quando se trata de TI. Algo preocupante para as empresas: 28% dos trabalhadores admitiram ter começado a assistir a mais conteúdo adulto desde que entraram em home office. Destes, 15% deles o faz pelo computador da empresa, e 23% admitindo ver pornô de seus dispositivos pessoais, os mesmos que usam no trabalho.
Além disso, quase 80% dos brasileiros dizem que estão lendo mais notícias agora do que estavam antes de começarem a trabalhar de casa. Embora isso seja compreensível, porque as pessoas desejam se manter atualizadas com o desenvolvimento da pandemia, 53% desta atividade é realizada pelos dispositivos do trabalho. Caso os funcionários não prestem atenção aos recursos ou sites que visitam, isso pode levar a infecções por malware.
Os funcionários também estão desenvolvendo o hábito de usar seus serviços pessoais para tarefas corporativas – o que aumenta os riscos devido à TI Invisível (Shadow IT), que pode incluir o vazamento de informações confidenciais. Por exemplo, 52% dos funcionários usam contas de e-mail pessoais para assuntos relacionados ao trabalho e 55% admitem que seu uso aumenta quando trabalham em casa. Além disso, 51% usam programas de mensagem pessoais que não foram aprovados por seus departamentos de TI, sendo 64% deles com mais frequência neste contexto de isolamento social.
“As organizações não podem atender a todas as solicitações dos usuários. É preciso encontrar um equilíbrio entre a comodidade do usuário, a necessidade comercial e a segurança. Para isso, a empresa deve fornecer acesso a serviços utilizando como princípios apenas os privilégios mínimos e necessários, a implementação de uma VPN e o uso de sistemas corporativos aprovados. Esses softwares podem ter certas restrições que reduzem um pouco a facilidade de uso, mas oferecem mais garantias de segurança”, afirma Andrey Evdokimov, diretor de segurança da informação da Kaspersky.
Dicas para empresas
- Agendem treinamentos de conscientização em segurança para seus funcionários. Isso pode ser feito online e aborda técnicas essenciais, como gerenciamento de contas e senhas, segurança de e-mail e proteção dos dispositivos. A Kaspersky e a Area9 Lyceum prepararam um módulo gratuito para ajudar os funcionários a trabalhar em casa com segurança.
- Garantam que dispositivos, softwares, aplicativos e serviços estejam atualizados.
- Utilizem tecnologias de controle para a TI Invisível (Shadow IT) e restrinjam o acesso a sites e serviços não autorizados, como o Cloud Discovery, que permite elaborar uma lista de serviços em nuvem aprovados e assegura que as políticas corporativas sejam respeitadas pelos funcionários. Ela está presente no Kaspersky Endpoint Security Cloud.
- Tenham uma solução de segurança testada e aprovada, como a mencionada acima, em todos os dispositivos, incluindo celulares, e ative firewalls. Qualquer solução usada deve incluir proteção contra ameaças web e phishing.
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