Pesquisadores da Kaspersky detectaram um aumento acentuado no volume de software malicioso com o propósito de roubar credenciais e dinheiro das contas bancárias das vítimas. No primeiro trimestre de 2020, foram encontrados 42,1 mil arquivos deste tipo de malware -número 2,5 maior do que o do quarto trimestre de 2019. Essas são algumas das principais constatações do relatório da Kaspersky sobre a evolução das ameaças de TI no primeiro trimestre de 2020.
Os trojans bancários contra dispositivos móveis – também chamados de bankers – são ameaça conhecida da comunidade cibernética e sua motivação é óbvia. Costumam ser usados para roubar valores diretamente de contas bancárias móveis. Esses programas maliciosos normalmente parecem um app financeiro legítimo, mas, quando a vítima tenta acessar o aplicativo verdadeiro do banco e insere suas credenciais de segurança, os atacantes também têm acesso a essas informações.
No primeiro trimestre deste ano, a Kaspersky detectou mais de 42 mil modificações de várias famílias de trojans bancários – o maior nível nos últimos 18 meses.
Tentativas de instalações de trojans bancários em devices móveis entre o primeiro tri de 2019 e o primeiro de 2020
Além disso, a parcela de bankers encontrados no cenário de ameaças para dispositivos móveis durante todo o trimestre também aumentou em 3,65% – crescimento de 2,1 pontos percentuais em relação ao último trimestre de 2019.
O país mais afetado em relação à parcela de usuários atacados foi o Japão (0,57%), seguido da Espanha (0,48%) e Itália (0,26%). O Brasil está em oitavo lugar na lista global.
“Neste período de distanciamento social e lockdown, estamos usando mais nossos dispositivos móveis para acessar serviços financeiros, seja para comunicação, pagamentos ou transações remotas. Esses dispositivos tornaram-se uma de nossas principais ferramentas de controle e não podemos deixar que fraudadores tirem proveito”, afirma Victor Chebyshev, especialista em segurança da Kaspersky.
Para reduzir o risco de seu dispositivo ser infectado por trojans bancários, é recomendável:
Somente instalar aplicativos de fontes confiáveis; o ideal é usar somente a loja de aplicativos oficial do Google Play;
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Por Juliana Mattozinho, Gerente de Marketing da Kaspersky
Estamos vivendo uma nova situação devido à pandemia e às medidas de isolamento social para combater o contágio. Esta situação tem exigido grandes mudanças em nossos hábitos: novas formas de fazer compras, trabalhar, acompanhar os estudos dos filhos, entre outros. É preciso flexibilidade para lidar com esses desafios impostos pelo fechamento de estabelecimentos e pelas restrições de circulação. Tais cuidados são necessários e, felizmente, temos a internet que passa a ser o pivô desta transformação, mantendo a rotina de trabalho, as compras online para o abastecimento da casa e, principalmente, a educação online e o entretenimento dos nossos filhos. Mas será que é só isso?
Pois bem, é importante falar em “universo da internet”, pois existe ali um mundo de coisas acontecendo, principalmente quando falamos de crianças e adolescentes. E ainda que, num primeiro olhar, possa parecer um lugar protegido de muitos dos perigos do mundo real, o universo virtual está cheio de ameaças.
Quem são os amigos virtuais que os filhos estão fazendo? Será que os conteúdos que estão acessando são indicados considerando sua idade e maturidade? Como explicar para uma criança o que são golpes online? E nos jogos online, há alguma armadilha que devam estar cientes? Essas são algumas questões que passam pela cabeça dos pais neste momento de isolamento social e em que a educação escolar e a interação passaram a ser totalmente digital. E o principal desafio é como lidar com tudo isso sem restringir a liberdade e aproveitar as tantas coisas boas que a internet proporciona.
A Kaspersky, em parceria com a consultoria CORPA, ouviu cerca de 2,3 mil mães e pais de jovens até 18 anos, em seis países da América Latina – entre eles, o Brasil – e identificou que a grande maioria está ciente dos riscos da internet. Nesse contexto, destaco a conversa franca como um ponto fundamental e a recomendação de levar a discussão sobre a vida digital para dentro de seu lar, tornando-se referência positiva também em relação a isso.
Explique que os riscos virtuais existem e ensine as crianças a ter cautela – como, por exemplo, com aquilo que ela compartilha na internet. Explique que contar sobre a experiência vivida numa viagem no fim de semana é algo comum, mas que não se deve enviar a pessoas desconhecidas fotos daquele momento. Alerte sobre a existência de locais (sites) seguros e outros duvidosos e oriente-as sempre a pedir ajuda a um adulto para aprender a identificar essas diferenças. Ainda, abra portas para conversar sobre as situações vividas na internet, perguntando especialmente se houve alguma situação estranha ou que os fizeram sentir desconfortáveis ou ameaçados, como assédio, bullying, mensagens de conteúdo obsceno ou aliciamento.
Falar sobre cibersegurança de uma forma leve e simples é um grande desafio para os pais (67%). Pensando nisso, desenvolvemos um livro chamado “Kasper, Sky e o urso verde” para ajudar nesta educação digital das crianças por meio de uma história lúdica. A leitura infantil é, além de um momento agradável em família, ótima maneira de levar esse conhecimento a eles. Para quem tiver interesse, o livro está disponível gratuitamente para download.
Além da conversa, nós, pais, também tomamos outras medidas para lidar com a questão da segurança de nossos filhos e, de acordo com nossa pesquisa, a mais comum é estabelecer limite de tempo para navegação. Em segundo lugar, a educação sobre cibercrimes, seguida da revisão do histórico de navegação. Já uma parcela pequena instala programas nos dispositivos dos filhos para manter a supervisão quando a criança navega por conta própria.
Todas essas medidas são valiosas para que as crianças tirem o melhor proveito da internet e, principalmente, mantenham sua rotina de estudos sem se preocupar com ciberameaças. Recentemente, tivemos um exemplo de como a segurança deve ser levada a sério. Em pleno isolamento social com as crianças se adaptando ao ensino à distância, foi descoberto uma vulnerabilidade relevante na plataforma de videoconferência que se tornou o xodó dos internautas, o Zoom.
Esta falha não intencional do programa permitia que cibercriminosos não apenas tivessem acesso a reuniões online, como também instalassem programas fraudulentos no equipamento do usuário. Para solucionar este problema, é necessário instalar as atualizações que a empresa está disponibilizando e ter atenção ao criar uma reunião para configurar corretamente a sala com uma senha e uma “sala de espera” – o que evitará a presença de intrusos. Sem falar que o uso de uma solução de segurança no dispositivo, principalmente celulares e tablets, é essencial para a proteção contra a instalação de códigos maliciosos.
Este exemplo mostra como a preocupação com a segurança familiar deve ser levada a sério e precisamos estar preparados para apoiar nossos filhos em relação a isso. O acesso seguro é, sem dúvida, uma das melhores prevenções.
E lembre-se, além de aumentar a segurança, ao proteger a experiência digital dos filhos, cuidar da segurança digital em casa também pode promover uma melhora no relacionamento familiar, estabelecendo diálogos mais abertos sobre temas importantes. Este período de isolamento social, é uma ótima oportunidade para reforçar isso, aproveite.
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Conforme as medidas de isolamento social se prolongam, as vidas profissionais e pessoais dos trabalhadores em home office entram em fusão. De acordo com nosso recente relatório “Como o Covid-19 mudou a forma das pessoas trabalharem“, quase 30% (28%) dos brasileiros admitiram estar acessando mais conteúdo adulto depois que passaram a trabalhar em casa. Destes, 38% dizem usar dispositivo que usam no trabalho para acessar esse tipo de conteúdo.
O ‘novo normal’ que estes trabalhadores estão enfrentando já começou a impactar suas vidas: quatro em cada dez disseram estar trabalhando mais do que antes. Na mesma proporção, 41% dos entrevistados aumentaram o tempo gasto com atividades pessoais. Essa mudança, em particular, pode ter ocorrido porque não gastam mais tempo no trânsito ou em viagens como antes.
O relatório revelou ainda que está difícil separar as atividades pessoais das profissionais, especialmente quando se trata de TI. Algo preocupante para as empresas: 28% dos trabalhadores admitiram ter começado a assistir a mais conteúdo adulto desde que entraram em home office. Destes, 15% deles o faz pelo computador da empresa, e 23% admitindo ver pornô de seus dispositivos pessoais, os mesmos que usam no trabalho.
Além disso, quase 80% dos brasileiros dizem que estão lendo mais notícias agora do que estavam antes de começarem a trabalhar de casa. Embora isso seja compreensível, porque as pessoas desejam se manter atualizadas com o desenvolvimento da pandemia, 53% desta atividade é realizada pelos dispositivos do trabalho. Caso os funcionários não prestem atenção aos recursos ou sites que visitam, isso pode levar a infecções por malware.
Os funcionários também estão desenvolvendo o hábito de usar seus serviços pessoais para tarefas corporativas – o que aumenta os riscos devido à TI Invisível (Shadow IT), que pode incluir o vazamento de informações confidenciais. Por exemplo, 52% dos funcionários usam contas de e-mail pessoais para assuntos relacionados ao trabalho e 55% admitem que seu uso aumenta quando trabalham em casa. Além disso, 51% usam programas de mensagem pessoais que não foram aprovados por seus departamentos de TI, sendo 64% deles com mais frequência neste contexto de isolamento social.
“As organizações não podem atender a todas as solicitações dos usuários. É preciso encontrar um equilíbrio entre a comodidade do usuário, a necessidade comercial e a segurança. Para isso, a empresa deve fornecer acesso a serviços utilizando como princípios apenas os privilégios mínimos e necessários, a implementação de uma VPN e o uso de sistemas corporativos aprovados. Esses softwares podem ter certas restrições que reduzem um pouco a facilidade de uso, mas oferecem mais garantias de segurança”, afirma Andrey Evdokimov, diretor de segurança da informação da Kaspersky.
Dicas para empresas
Agendem treinamentos de conscientização em segurança para seus funcionários. Isso pode ser feito online e aborda técnicas essenciais, como gerenciamento de contas e senhas, segurança de e-mail e proteção dos dispositivos. A Kaspersky e a Area9 Lyceum prepararam um módulo gratuito para ajudar os funcionários a trabalhar em casa com segurança.
Garantam que dispositivos, softwares, aplicativos e serviços estejam atualizados.
Utilizem tecnologias de controle para a TI Invisível (Shadow IT) e restrinjam o acesso a sites e serviços não autorizados, como o Cloud Discovery, que permite elaborar uma lista de serviços em nuvem aprovados e assegura que as políticas corporativas sejam respeitadas pelos funcionários. Ela está presente no Kaspersky Endpoint Security Cloud.
Tenham uma solução de segurança testada e aprovada, como a mencionada acima, em todos os dispositivos, incluindo celulares, e ative firewalls. Qualquer solução usada deve incluir proteção contra ameaças web e phishing.
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Estudo da Kaspersky realizado em conjunto com a consultoria de pesquisa de mercado Corpa em seis países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru) mostra que as maiores preocupações que os pais têm em relação à vida digital das crianças são, em ordem de importância: falta de atividades físicas, vício em jogos eletrônicos e baixo rendimento escolar. Outros fatores que inquietam os adultos são também assédio sexual, acesso a pornografia, ciberbullying, usurpação de identidade e divulgação de informações pessoais.
Quanto aos jogos online, o estudo mostra ainda que 14% das crianças brasileiras dedicam ao menos três horas por dia a esta atividade -terceiro mais alto entre os países pesquisados. O quesito é liderado pela Argentina (24% das crianças) e Chile (18%).
Das crianças brasileiras que têm o hábito de jogar na internet, 53% o fazem na companhia de outras pessoas, sejam conhecidas ou não. Neste tópico, o Brasil é mais uma vez o terceiro da região, atrás de Chile (63%) e Argentina (62%). Em quarto lugar está o México (51%), seguido por Colômbia (49%) e Peru (47%).
“Nos últimos anos, a internet se tornou o parque de diversões virtual dos nossos filhos, pois jogos e os vídeos no YouTube vieram substituir as brincadeiras com os amigos. Essa situação se acentua neste momento em que as escolas estão sem aulas presenciais e as atividades fora de casa são limitadas. Ao mesmo tempo, os pais estão ocupados trabalhando em casa e não podem supervisionar as atividades de seus filhos na web. Portanto, recomenda-se que eles, primeiramente, conversem com as crianças sobre os riscos de ciberameaças e que também expliquem o papel que a ferramenta de controle parental terá na adequação para esta nova realidade – destacando o equilíbrio necessário entre atividades online e offline e as regras que guiarão a navegação web dos menores”, explica Roberto Martínez, analista de segurança sênior da Kaspersky.
Sobre o quesito proteção, o estudo identificou que as medidas mais usadas pelos pais são limite no tempo de uso da internet (84%), educação sobre ciberataques (57%), acesso ao histórico de navegação (53%) e controle pessoal dos filhos enquanto navegam (32%).
Quanto ao uso de programas de controle parental, apenas um em cada três pais na região já recorreram a esta solução. O Brasil é o quarto país nesse quesito, com 29% dos adultos com essa ferramenta de proteção instalada nos computadores de seus filhos. À frente, estão Colômbia (39%), México (37%) e Argentina (32%). Na quinta posição está o Chile (25%), seguido do Peru (21%).
Participe das atividades online deles desde pequenos, para que sejam percebidos como “mentores”;
Estimule conversas sobre a experiência dos filhos na internet, especialmente sobre questões que os possam ter deixado desconfortáveis ou ameaçados – como assédio, mensagens de conteúdo obsceno ou aliciamento;
Defina regras claras e básicas sobre o que as crianças podem ou não fazer na internet e explicar o porquê;
Peça aos filhos para que permaneçam vigilantes sobre a configuração das ferramentas de privacidade nas redes sociais, de maneira que suas mensagens fiquem visíveis apenas para amigos e familiares;
Instale em todos os dispositivos com acesso à internet – PCs, smartphones e tablets – uma solução de segurança que inclua uma ferramenta de controle parental, como o Kaspersky Safe Kids, que filtra conteúdo inapropriado e que atividades seus filhos podem fazer online.
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